segunda-feira, 16 de maio de 2011

independente do que for, afirmo que é amor...


E depois de tanto tempo sem escrever, chega o dia em que preciso colocar aqui um pouco de mim...


Muito tem acontecido – e, embora cada um desses fatos tenham me motivado a escrever, falar disso com todos os detalhes soa desnecessário...


Sinto ter abandonado o blog por quase dois meses, mas acho que foi melhor assim...

Às vezes sentimos muita vontade de falar sobre coisas que nos vem à mente, ou que sente o coração, mas precisamos que a consciência esteja a postos para não nos arrependermos minutos depois de ter postado aquilo que, até então, era apenas nosso...


E, com quase 24 anos, parei para pensar na vida que tenho...

Fui lenta.

Levei semanas para colocar os pensamentos em ordem e conseguir posicionar cada sentimento que dominou minh’ alma...


Agora, você senta num pedacinho qualquer do seu quintal, de onde você possa observar a lua cheia que, embora distante, brilha intensa... E pega um suco – só porque não tem um whisky em casa – e pensa, e escreve...

Admira a força do brilho desse luar romântico e não sente medo em dizer que – clichê – isso te inspira...

Nota que você também é forte o bastante para continuar amando na ausência e na carência, na ilusão e na solidão...

Não sabe se faz certo, mas o certo, no momento, é seguir seu sempre forte e frágil coração... E, por mais que soe estranho, sua sensibilidade se torna guerreira – você não sente medo algum, apesar de tantas incertezas... Toma pra si a força do que sente e repete, incansavelmente, que o ama... Sim, você o ama... Ama o “desconhecido”, na distância, nas palavras, no que cada momento trouxe ao teu inconsciente e, consciente, afirma que assim vai permanecer até que surja uma certeza – boa ou ruim.

Você procura por notícias, um vestígio, qualquer sinal que te deixe mais tranqüila... E você encontra – fotos dele, sorrindo, te acalmam...